quinta-feira, 14 de abril de 2011

No meio da noie escura tem um pé de maravilha!

Vou falar de um assunto que, a maioria das pessoas que lerem, vão me questionar e dizer que eu sou uma puxa saco que só sei falar sobre coisa ruim.
Pois eu digo que sei falar de coisa boa sim, coisa boa, bonita e maravilhosa, só que hoje, não é o caso.
Vou falar de algo que a maioria não tem coragem de falar, por ser algo sério demais, de que, meio sem perceber, as pessoas vivem fugindo.
O assunto é o bulling. 
Calminha, não pare de ler só por causa dessa palavra assustadora ou de quaisquer outros motivos pessoais seus,  leia isso até o fim, se gostar, achar que estou certa, comente, aja contra isso. Se não gostar, problema seu, não fassa nada, só depois não venha me dizer que você é da paz e nunca fez bulling contra ninguém e que é contra a esse ato de covardia e crueldade.
Hoje, aconteceu algo estranho, algo em comum, que normalmente não acontece nas escolas, mais eu também, não recomendo que aconteça, se não vai tudo ficar mais bagunçado do que já é.
Aconteceu algo, que esta longe das muitas bobagens que os jovens pensam hoje em dia. Algo contra a lei da selva, que é a escola.
Vou te dizer o que aconteceu, foi como se a gazela, resolvesse caçar o leão, ou o peixe, fisgar o pescador. Algo tão milagroso que, quem ler sobre isso vai gritar "Aleluia!!!!!!".
Mais eu não acho que devia ser assim.
Eis  que aconteceu: a vítima se virou contra o agressor, mais virou bem virado, fez bem feito e sem medo, na frente de todos, que depois a aplaudiram.
A verdadeira verdade, é que eu também aplaudi, quando ouvi essa historia, que depois revirou meu estômago como se alguém colocasse todo meu intestino no liquidificador. Eu sei, não é nado bonito.
Mais, toda a historia tem dois lados, os dessa são o seguinte: a vítima, foi elogiada, aplaudida, recebida com as mais diversas reverencias, orgulhosa por seu ato de bravura.
Mais, como fica o agressor? Vou dizer uma coisa, com toda a minha sinceridade, la do fundo do meu coração, a vida não é um conto de fadas, o mocinho, nem sempre ganha do bandido, e, também, nem sempre fica com a mocinha. E essa historia toda, pelo menos para mim, fez com que o bandido virasse o mocinho e o mocinho virasse o bandido, é muita confusão pra cabeça da gente, mais, eu que não pedi pra isso acontecer.
Juro pra você, que o agressor, (desculpe Luana) se sentiu uma merda, de verdade, eu não devia falar isso, mais é a verdade, e eu prometi a mim mesma que nessa crônica, eu só falaria a verdade, e essa foi ela. O agressor, se sentiu um lixo, uma sucata, que precisa, urgentemente ser reciclada, para poder virar uma outra coisa.
É claro, que essa história tem um pinguinho de conto de fadas, pois o bandido, no final, aprende a sua lição, e vai fazer de tudo para virar o mocinho da história seguinte.
Mais acho que a vida é assim, se a caça começa a caçar o caçador todos iam achar estranho, e vou te dizer uma coisa, as pessoas geralmente tem medo do estranho, tem medo do diferente, pois não sabem o que pode acontecer, e elas sempre gostam de saber o que vai acontecer para poder dizer que estão preparadas para tudo.
E essa é a historia, do mocinho e do bandido, da caça que se virou contra o caçador. 
Mais nem sempre acaba tudo lindo, com um FIM escrito, bem bonito, com letras grandes e encaracoladas, no filme que é a vida da gente.
E nem sempre todo mundo sai ganhando, e por isso eu digo, que não é bom esse gostinho de vingança, que todo mundo adora, que eu não vou ficar do lado dessa vítima que ofendeu o agressor, pois não é assim que se resolvem as coisas, e é preciso ter conciência, que se esse agressor te ofende, não é porque ele é mais forte que você, é porque ele é mais fraco, e esta tentando ser mais forte. E não justifica nada fazer bulling com quem o faz, você acaba ficando sem razão, sem moral. E essa pessoa que é o agressor, pode fazer isso porque tem ciume de você, ou quem sabe, quer ser seu amigo. Então não julgue ninguém mal, porque todo mundo, la dentro, tem aquele lado bom, de querer ser solidário, de querer ser amigo, mais as vezes, o ciume é tão grande, que acaba apagando toda essa bondade.
Então, por favor, pensem duas vezes antes de xingar alguém, de dizer: "Eu não gosto do fulano" porque ninguém, ninguém mesmo, merece ser xingado, ou odiado por alguém.
Pois eu juro que a vida é bonita.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

os sims e nãos da minha vida

Eu sempre quis dizer de modo moderno, o que me faz feliz:
1. Acordar bem cedinho, atravessar a rua, entrar na praça, deitar na grama e ler um livro, de aventura, romance, enigmas, qualquer um, só eu, sozinha, só ouvindo o barulho do pássaros e das crianças brincando de bola atrás de mim.
2. Sentar no balanço de um parque qualquer e balançar, sem se importar com o que os outros estão pensando de você, no meio daquelas crianças e mães desesperadas. Sentir o vento no rosto, só pensando em mim por alguns segundos.
3. Poder chorar no ombro de um amigo e ele dizer que vai tudo vai acabar bem. Poder acreditar e confiar em alguém.
4. Pular em uma piscina gelada em uma tarde de muito calor, mergulhar, e saber que vou poder voltar a superfície.
5. Me deitar, as 7 horas da noite, e, incrivelmente, dormir. Sonhar, fantasiar com o surreal, usar minha imaginação para criar um mundinho só meu, onde, se tudo der errado, é simplesmente abrir os olhos, e me encontrar no meu quarto, meu castelinho encantado, segura, onde eu posso ser quem eu quiser.
6. Colocar o dedo dentro do pote de geleia, que já esta no finalzinho, pegar todo o restinho do fundo e lamber o dedo, que agora esta com gosto de morango.
7. Pular numa perna só enquanto sacodo uma mão no ar.
8. Dançar na chuva, no meio da rua. Uma sensação de liberdade.
10. Ver aquele remedio, de vitamina c, se disolver na água.
Mais, por traz de todas essas coisas, eu também preciso contar, o que mais me irrita.
1. Brigar com uma amigo.
2. Brigar com minha mãe ou com meu pai.
3. Ser provocada por qualquer um
4. Ser xingada pelas costas.
5. Quando aguém me diz que está triste, mais não que me contar porque.
6.Ver meu pais brigarem como dois adolecentes que não tem mais nada pra fazer.
7. Quando minha irmã me chama de idiota.
8. Ficar cançada, com sono, com dor de cabeça.
9. Quando começo a ficar pensando só em mim, quando começo a ficar egoísta.
10. Ficar triste.

Um amor de verdade

Amor de amigos/as: amor forte, mais pode ser deixado de lado. 
Amor de melhores amigos/as: amor que nunca é deixado pra trás.
Amor de namorados: amor desconfiado, enciumado. 
Amor de casados: amor com brigas, com todos os defeitos.
Amor de amantes: amor escondido.
Amor incorrespondido: amor sofrido. 
Amor platônico: amor de mentira.
Amor de família: amor que não dá pra escolher.
Amor de irmão: amor duvidoso.
Amor pequeno: amor convencido.
Amor grande: amor não tão grande assim. 
Amor: amor bobo, amor engraçado, amor sem sentido, amor preso, amor mole, amor cor do arco íris, amor doido, amor poético, filosófico, amor forte, amor com todos os defeitos, amor com todas as qualidades. Um amor de verdade.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Cinderela

Ela se abaixava como se fosse realmente uma princesa.
Seus cabelos curtos e escuros, um pouco suados caiam pela sua testa de criança, e, de vez em quando, ela os soprava para voltarem aos seus lugares e não atrapalharem sua visão.
Seus olhos castanhos, eu tinha pintado com uma sombra azul, para combinar com seu grande vestido de Cinderela. Que se encaixava perfeitamente em sue corpinho de seis anos, baixinho e rechonchudo.
Queria que minha irmã fosse a menina mais bonita da festa de Carnaval. No começo, ela reclamava que o vestido penicava e que soltava brilho demais, mas agora não se importava mais com nada.
Estava muito ocupada, com seus braços curtos carregados de serpentinas coloridas, e, cada vez que se abaixava para recolher mais, sua calcinha rosa aparecia. Ela nem ligava.
Segundo minha irmã, ela se tornara uma ladra de serpentina. Não adiantava eu dizer que nós não estávamos roubando, e sim recolhendo o que provavelmente seria jogado no lixo depois. Então me ajoelhava e a ajudava a pegar as serpentinas do chão, enquanto meu irmão jogava confetes em nossos cabelos.
Mesmo sem entrar na festa, eu estava feliz, pois tinha ao meu lado, festejando e jogando confetes, uma Cinderela descalça ladra de serpentinas.